segunda-feira, 21 de julho de 2008

Cansei de Ser Sexy.


Make me breakfast I'll make it up 
You're so talented I'm in love

Lets make love
and
listen death from above

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Um pouco sobre frutas...

Já faz um tempo que sou louca por morango, acontece que não é todo dia que eu encontro morango a disposição e, talvez pelo fato da dificuldade de ser encontrado eu o ache assim, tãão bom. É, então só posso comer morangos em épocas e, na época de comer morango todas as outras frutas tornam-se insignificantes, até o dia de novamente não haver mais morangos na feira.
O fato é que vez por outra, nas minhas idas às feiras eu me interesso por algumas frutas, levo-as pra casa e, dependendo do quão boa forem chego até a passar um certo tempo comendo uma só e coisa e tal. Mas, esse tempo só dura até chegar novamente a época do morango ou, até eu me deparar com uma caixinha deles no meio do supermercado e levá-los pra casa mesmo sabendo que vão me fazer um mal danado por estarem estragados. E logo, isso é uma rotina, certo? Errado, pois de repente eu resolvo comer tangerinas, e por algum motivo inexplicável fico louca por tangerinas, afinal de contas elas me fazem bem, me deixam feliz e, não há quem não goste delas. Então eu dou total atenção a elas, mais do que eu já dei pra qualquer outra fruta exceto ao morango, eu resolvo comer tangerinas de manhã de tarde e de noite e, se por acaso não encontro tangerinas na feira eu fico muito, muito triste. Dado certo momento eu começo a perceber que só tangerinas matam minha fome, que só tangerinas são capazes de me deixar completamente realizada, a pena é que já é chegada a época dos morangos e eu, sempre fui louca por morangos. Tá, o que eu faço? Abro mão das tangerinas, sem maiores satisfações, e simplesmente me entrego aos morangos e me sinto feliz de novo. Passada a tal época de morangos, eu chego a comer uns estragados, chego a passar mal e fico curtindo mesmo é com as saladas de frutas. Só que, o que eu não sabia é que me sentiria tão mal abrindo mão das tangerinas, o que eu não sabia é que toda vez que eu as visse na feira eu sentiria vontade de devorá-las numa fração de segundos, o que eu não sabia também é que, mesmo que eu quisesse come-las novamente, talvez já fosse tarde demais, até porque as tangerinas estão muito caras, não combinam com saladas de frutas e já é chegada a época de morangos, outra vez.
Vou à feira e só o que vejo são morangos, eles estão lindos, e eu tenho certeza que ainda sou louca por eles, maaaaaaas eles já não têm tanta graça. Continuam os mesmo morangos de sempre, sem leite condensado, sem creme de leite, sem estarem batidos no liquidificador ou cortados em fatias. Eles não mudaram nenhum pouco e, talvez por isso, já não me façam mais tão feliz quanto antes. Aí quando olho pro lado lá estão as tangerinas, lindas como sempre só que bem mais caras. Bate-me uma dúvida terrível, afinal de contas sempre fui confusa. Sinceramente, não sei se devo trabalhar bastante, comprar as tangerinas, abrir mão de todas as outras frutas inclusive do morango, ou se devo simplesmente ignorar esse desejo por tangerinas, ficar curtindo minha salada de frutas e até mesmo comer uns malditos morangos.
É, só que, me esbaldar nas saladas de frutas me deixa com dores de cabeça e uma simples mordida em tangerinas são o suficiente pra fazer eu me sentir ótima!

sábado, 5 de julho de 2008

O reencontro.

O tom da sua pele havia mudado, assim como o tom de sua voz. Seu cabelo, antes longo e ondulado, agora já não passava do ombro e estava liso e macio como seda. Ela engordara um pouco, é verdade, mas nada que tirasse toda a sensualidade de seu corpo. Estava sorridente como sempre, no entanto um pouco mais calma. Olhou-me tão profundamente que eu quase fiquei sem palavras., ora como fui tolo e, como me arrependo de não ter me entregado a este olhar tantas outras vezes. Sinceramente, eu jamais imaginei o quanto aquele reencontro me deixaria transtornado, não esperava que ela ainda fosse capaz de mexer comigo como sempre fora.
Resolvemos então que jantaríamos em algum lugar, contaríamos nossos planos, nossos segredos. Resolvemos que iríamos desabafar um com o outro como bons e velhos amigos que nunca nos permitimos ser e, apesar de estar tudo completamente diferente, eu fui capaz de encontrar algo que fosse nosso só nosso. Algo capaz de fazê-la se lembrar dos nossos momentos juntos e, conseqüentemente, algo capaz de fazê-la lembrar o quanto eu fora rude, estúpido e bobo. (...)

Ela pede um suco de laranja. Eu uma cerveja.
- Nossa, eu realmente senti falta desse gosto.
- Por isso que eu pedi a cerveja...
- Mas eu falo do suco, não dos beijos.
- Pouco me interessa o suco.
(Ela então bebe o suco numa só golada)
- Pelo visto, continuas o mesmo.
- Foi para esse mesmo que você fez juras de amor...
- Quem jura mente.
- Mas quem ama sente e, falando em sentir, é muito frio lá?
- É um pouco, não mais que você.

(...)

A noite estava linda, a lua cheia e tudo parecia conspirar a nosso favor. Foi um jantar com muitos risos e sufocadas indiretas, ela ainda teme que eu possa feri-la, magoá-la. Ah, se soubesse o quanto eu sofri durante esses anos, se soubesse o quanto lutei com meus próprios sentimentos a fins de torná-los irreais, a fins de tornar-me indiferente perto dela e daquele seu perfume sempre doce. E, quando toquei suas mãos ao deixarmos o restaurante, senti que dormiríamos juntos, aquela noite e, senti que desta vez eu é quem acordaria primeiro para velar seu sono...