sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mas você crê se quiser.

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure "
- Vinicius de Moraes.

E, sinceramente eu não vejo nenhum problema na intensidade dos sentimentos ou no exagero das emoções. Digamos que assim como Vinicius e Cazuza eu seja uma eterna adepta aos excessos.
Não ha nada mais sem graça do que pessoas apáticas, indiferentes. Não há gargalhada baixa que me faça rir ou "shh" que me faça calar. Não há paixão serena e tranquila que me faça amar e, definitivamente, não há amor finito que me leve ao esquecimento.
Esquecer, de fato, é um dom apenas para pessoas que sofreram lesões cerebrais. Veja bem, quando falo de esquecimento não me refiro à datas, à lugares ou às chaves em cima da mesa. Eu falo de um gosto, de uma música, de uma foto, um toque, um aroma. Eu falo a respeito dos cinco sentidos e do que eles são capazes de levar ao coração.
Tudo bem que os mais racionais e menos românticos insistam em dizer serem capazes de esquecer uma pessoa. Mas eu, particularmente, prefiro os tolos e acredito que entre lágrima e outra, somos muito mais felizes.

"Jogado aos teus pés eu sou mesmo exagerado
Eu adoro um amor inventado"
- Cazuza

2 comentários:

Canto da Boca disse...

Pois, qual a graça de ser comedida, qdo na verdade estamos a explodir em sentimentos?
Beijos, moça exgaerada e ótimo domingo.
;)

Delirium disse...

Os excessos são inerentes pra quem deseja desfrutar do melhor da vida. :)
E não comentar erros é utópico.