terça-feira, 20 de maio de 2008

Oow yeas ;)

"Maio, já está no final e o que somos nós afinal? Se já não nos vemos mais, esqueça os meses, esqueça os seus finais. Esqueça os finais." Kid Abelha

É né, são cinco anos de amor, confusão, amor, alegrias, amor, lágrimas, amor, bobagens, amor, tristeza, amor... Amor.
Ele lá, eu aqui e dessa vez mais distantes do que nunca. Relacionamento sério, estudos, Espanha e coisa e tal. Perdi a inspiração, motivos não me faltam, perdi o charme, a confiança em mim mesmo. Perdi meus conceitos e prinicipios, só o mesmo o que ainda não perdi foi a memória e, isso é verdadeiramente uma pena.
Me vem a cabeça todos os momentos, todos os gritos sufocados pelo travesseiro, todas as gargalhadas, as ligações no meio da noite, todos os excessos; alcool, suor, garotos, alcool, palavras, cartas, gemidos, alcool, piscinas, luas cheias (como a de hoje, a proposito). Excessos.
M de maio, de medo, de melancolia, de monstros, de mesas de sinuca, de matos. M de saudade, de raiva, de amor, de dor, de ciúmes.
São só letras, só palavras, só desaforos, nada mais.
O que eu quero é ver o pôr-do-sol, quero amanhecer ouvindo eu te amo e, dormir de cansaço. Quero matar minha sede com saliva, sentir na pele a dor de cada ferida. Eu quero, quero todo o amor que houver nessa vida.
A borracha apaga deixando marcas, ainda assim por via das dúvidas todo o "nosso" passado(?) está escrito de caneta tinteira, a qual deixa manchas e pingos de tinta no papel que se tornam detalhes essenciais.
Por toda a minha vida eu vou...


te amar

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Temos a nossa frequência...

Copiado e colado do flogão. 30/07/07

Às vezes a gente fecha os olhos, finge não perceber que temos ao nosso lado a melhor pessoa do mundo. Aquele que te leva pra tomar sorvete, que vai te visitar duas vezes no hospital, que te faz sorrir, que te escuta chorar. Aquele que te dá conselhos mesmo quando tu não quer. Que cuida de ti quando tu tá péssima. Que te carrega na escada do reviver e que te mostra a lua da praça mais linda. Aquele que não te deixa deitar na grama pra não ficar com pico, que briga contigo quando tu banha de piscina de forma desprotegida ;x Aquele que se preocupa, que te visita de noitão só pq tu ta mal. Que te dá o melhor abraço do mundo e que fala contigo abertamente. Aquele que te conta piadas sem graça, te manda musicas e te leva pra praia. O que sai de um aniversario só pra te pegar na maggiorasca e te levar pra dar uma volta. Aquele que te coloca nas costas 'bêbado' e que cai contigo e depois vai no mar pegar água pra colocar no teu machucado e ainda te pede mil desculpas. Aquele que chupa caju e que te liga, sempre. O que te leva pro bomdiboca e te olha cuspir. Aquele que te elogia mesmo quando tu ta horrível e que fica de olho na tua bunda. O que já te viu de todas as formas possiveis e que com certeza faria de tudo por ti. É, é essa pessoa que eu desejo pra todo mundo e eu tenho, ou pelo menos eu tinha.
BFF. haha

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Epitáfio


Tá tudo bem, é fato que na maioria dos blogs, diários ou cadernos alguém já desabafou ter a vontade de sumir, de se matar, de desaparecer por uns tempo. Sorte os que tem o dom de escrever, pois, dessa forma, mesmo que os motivos para que eles sumam nem sejam tantos eles acabam tornando-se mais convicentes do que, por exemplo, a vontade que um menininho de 6 anos pesando uns 10 quilos sem saber soletrar o próprio nome teria.
Enfim, eu to num desses momentos suicidicos, mas, acho que isso é uma total covardia e um egoismo descomunal. Começando pelo fato de estar jogando fora algo que por mais que tu não tenhas pedido te foi concedido e, presente é presente. Depois vem aquela coisinha que vale pros mais cristãos e tal, a vida é um dom, é um mérito e o nosso maior dever é simplesmente vive-la, seja do jeito que for contanto que não a agridamos de forma alguma. E, tem também o fator egoísmo, esse sim me deixa mais emputecida com esse idiotinhas que resolvem se matar, isso porque não há quem viva sozinho nesse mundo, a gente sempre ta cercado de várias pessoas que podem ou não estar diretamente ligada conosco, e, se matar é ser egoista com essas pessoas. Por mais que tu venha com aquela balela de que ninguém te ama, ninguém vai sentir tua falta e coisa e tal, o teu suicidio vai abalar nem que seja só um pouco, o cara que te encontrar de pulsos cortados no banheiro ou, ainda pior, uma porção de moradores de um edificio caso tu te jogues, e, vai abalar também aquelas pessoas que já estão acostumadas a viver as tuas custas...

To puta, eu nunca consigo filtrar meus pensamentos, não consigo expo-los de forma organizada e coerente, mas enfim, esse um texto mais meu do que seus. É algo parecido com o que eu sempre penso quando to com vontade de sumir. Tá, eu não tenho lá grande importancia pro mundo, e, caso eu me matasse o máximo que poderia acontecer é passar no jornal do estado, visto que moro num finzinho de mundinho (ou começo, depende do ponto de vista). É claro que ia abalar meus amigos, os poucos que ainda tenho e depois de morta eu até teria uns novos que pra ter o que contar na escola iam se lembrar daqueeeele dia que me encontrou na praia e do quanto eu era uma menina extrovertida e feliz. Aí teriam também os revoltados (de certa forma, corretos) que, mesmo sem me conhecer me chamariam de louca, de idiota, diriam que eu tinha TUDO e que não soube dar valor e diriam também que tem várias pessoas que passam por mais dificuldades do que eu e coisa e tal... Aí por último, os compreensivos, que entederiam a minha decisão, que se tornariam donos da minha vida em questão de segundos e que poderiam falar a quem quisesse o meu jeito nu e cru como se fossem totais conhecedores da minha vida...
É, e como eu não gostaria de dar o gostinho de estar na boca do povo por um ou dois meses eu prefiro continuar aqui, vivinha, doa a quem doer. E acho que só quem sente dor comigo, sou eu mesma.
Falando em dor, ontem eu finalmente voltei a pista e patinei por um longo periodo de tempo, tinha até conseguido esquecer certas coisas até chegar a hora de voltar pra casa e, ouvir de novo toda aquela ladainha, ouvir as coisas que mais me machucam e falar o que eu sei que vai ferir os outros, e assim estão os meus dias. Entre um lesão e outra, eu ainda tenho muito o que fazer pelas crianças da Africa.

; )

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Inspiração;

Embora sempre faças de tudo pra que eu te odeie, eu não me entregarei assim tão facil. Mesmo tu fazendo questão de exaltar os defeitos e esconder as qualidades, eu as procurarei, nem que para isso tenha que gastar tardes inteiras lendo e relendo um único texto.
E, ainda que tu suma outras vezes, ou me considere uma louca por depositar tanto sentimento em algo tão surreal, eu não deixarei de te procurar. Eu te encontrarei em cada caixa, em cada lágrima, em cada grito de desespero. Te encontrarei nas fotos, já que tens contato com elas todos os dias, sim, eu te encontrarei em cada detalhe minino, visto que também foi minino o nosso contato. Eu sentirei as tuas mãos todas as vezes que tomar banho, e sentirei o seu cheiro antes de dormir, eu vou acordar com o teu suor pingando nas minhas costas e aquele halito matinal insuportável, misturado a um cheiro abafado de cigarros e vodca, e não, eu não vou reclamar, pois é isso que tu sempre esperas.
Não me maltratarei pelos quilometros, pelo frio que faz aí de vez em quando. Eu não desacreditarei em momento algum no nosso encontro, pois embora seja complicado, sempre terei a ultima gota de esperança. Não sentirei a menor pena dos seus problemas, primeiro pelo fato de ser, a pena, o pior dos sentimentos e segundo, pelo fato de existirem outras pessoas no mundo e, portanto, outros problemas.
Não me interessa se vais ler isso hoje, amanhã ou nunca, e ainda tenho que mudar esse meu hábito de mentir.
Talvez, antes de chegar sua hora de ir a lavanderia, tu se depare com uma vontade maluca de olhar novamente as formas brasileira, e, poderá ser um pouco tarde...
No entanto, insisto em dizer que não costumo desistir assim tão fácil.

s2

Pega uma canetinha vermelha,
desenha um coraçãzinho e
pinta de roxo.
Escreve teu nome dentro dele;
é o meu.