quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Messenger.

- k. diz:
biixo, esquece o amor
; S
ele ta alí so pra gente se divertir, quando passa de disso pra desespero, passa se chamar desespero e nao amor O_o
Vi. diz:
O.O
- k. diz:
; O
Vi. diz:
tu ta me chamando de desesperada, é isso?
- k. diz:
naaao..
to dizendo que amor eh pra ser lindo e calmo, quando nao eh, nao eh amor!
Vi. diz:
sim e pq tu ta me dizendo isso?
- k. diz:
por conta do teu nick gata
mensagem pessoal
Vi. diz:
sim po
a vida seria sossegada sem o amor.
- k. diz:
;~~
Vi. diz:
é do filme o nome da rosa
e de fato sossega.
como ja dizia cazuza amor tem sabor de fruta mordida.
- k. diz:
sem amor as pessoas iam se matar
; O
Vi. diz:
as pessoas se matam por amor.
- k. diz:
fruta mordida contnua sendo a mesma fruta
Vi. diz:
todas as grandes guerras foram causadas por amor.
- k. diz:
e matariam de odio se nao fosse por amor?
Vi. diz:
mas o odio precisa do amor pra viver.
- k. diz:
o odio só e x i s te por causa do amor
Vi. diz:
então.
se nao existisse amor, nao exisitiria odio
e ninguem se mataria
e todos seriam sossegados
tranquilos
e monótonos
- k. diz:
e muito monotonos
Vi. diz:
e muiito monotonos
eu amo o amor.
- k. diz:
eu tambem
Vi. diz:
assim como amo amar as pessoas amadas.
- k. diz:
amar quem ama a gente
Vi. diz:
o amor, o verdadeiro amor, existe independentemente da existencia de outro amor.
se fosse assim ninguem amaria ninguem
todo mundo esperaria primeiro ser amado pra depois amar.
e como as pessoas são diferentes, o amor nem sempre acontece na mesma hora pra todo mundo..
assim, um se dispõe a amar primeiro e ser amado depois.
- k. diz:
ééééé, isso mesmo *-*
- k. diz:
pareceu coisa de livro
Vi. diz:
haha, eu sou um livro, aberto
ôps (fiu)
- k. diz:
AHUAHUAHUAUA

eu posso me dispor a amar depois ? ;~~

Vi. diz:
pode, claro... eu adoro fazer as coisas primeiro.
=xx

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pimenta nos olhos dos outros...

NÃO é refresco, pelo menos pra mim.
É, temos que especificar o que eu quero dizer com os outros, os outros podem ser tanto todos aqueles que não são eu, como todos aqueles poucos que são meus. Nesse caso, no da pimenta, to falando a respeito dos que são meus.
To falando dos que eu trato com diferença. Eu xingo, eu grito, eu choro, eu bato, eu choro, eu brigo, eu choro, eu dou conselho, eu peço conselhos, eu choro, eu abraço, eu protejo, eu choro, eu protejo, eu preservo, e eu tento fazê-lo(a) sorrir o tempo inteiro. É, às vezes eu não consigo, às vezes eu chateio, eu irrito, eu choro, mas sempre com a intenção de dar o melhor de mim. Esses eu nunca tratarei com desprezo, com indiferença(odeio essa palavra e o que ela representa), com olhar de descaso. Tentarei ao máximo entender a importância de McFly, o amor por cachorros, a sensibilidade absurda, a paixão por Iron Maiden, o orgulho de ser vascaíno, a vontade de rua. Nunca tratarei seus problemas como tolos, para eles vou tratar seus problemas como eles querem que sejam tratados. Não me interessa se eu não gosto de Harry Potter, eu vou entender caso minha melhor amiga me ligue aos prantos por ter acabado os ingressos da primeira sessão.
Ao contrário do que alguns pensam, eu não me orgulho tanto por isso. Eu não me orgulho em me preocupar demais com as pessoas que amo, com as pessoas que me cercam, eu não me orgulho em parar o que eu estiver fazendo só para servir de ombro amigo, só pra enxugar lágrimas ou para ouvir papos insuportaveis de garotas apaixonadas. Se eu pudesse eu seria daquele tipo de pessoa egocentrica, ou nem chegar a tanto. Tá, se eu pudesse eu gostaria pelo menos de conseguir pensar primeiro em mim e depois nos outros, sejam eles os meus ou os não eu.
Queria conseguir agir como minha irmã, que sempre avisa "ei, cuidado pra não cair" aí se cai, olha pro chão e diz "eu te avisei". Eu aviso, eu levanto, eu passo rifocina nas feridas, eu ponho pra dormir contando historinhas, faço comidinha e só peço cuidadosamente "não repita isso".
É, talvez por esse meu comportamente babaca, alguns me olhem como boazinha, e de pessoas boazinhas todos fazem o que querem, e blá blá blá. Como já fizeram inúmeras vezes, aí como eu percebi que deixar de ser babaca era meio complicado eu passei a simplesmente escolher melhor aqueles que eu vou futuramente chamar de meus. Só que tem gente que entra na gente e a gente nem vê. Aí quando vê, já foi.
Uma vez, bastante magoada por causa de alguem que tinha me ferido, conversei com umas amigas pra que elas me dissessem o que fazer. A resposta foi clara e simples, faça o mesmo. Se te preocupou, preocupe. Se não ligou, não ligue. Se não chamou não chame. Se não se importou, não se importe. Se não reparou, não repare. Se não foi, não vá. Se não pediu, não peça. Se não amou, não ame... E assim por diante.
É, sinto muito, mas meu comportamento não depende do seu. Eu me preocupo, eu ligo, eu chamo, eu me importo, eu reparo, eu vou, eu peço, eu amo. Basta eu querer, basta eu ter vontade. E é só.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pela janela do quarto.

Com os relacionamentos anteriores aprendi:
Que rosas murcham, que fotos envelhecem, que ursinhos de pelúcia me causam alergia, que músicas marcam, que músicas perdem a graça, que o "sempre" acaba e, que os planos murcham, envelhecem, causam alergia, marcam, para enfim, perderem a graça e acabarem.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Nostalgia.

Querido diário...
É, saudades desse tempo em que eu tinha diários dividos em três cores, na maioria das vezes azul, rosa e verde. As páginas além de coloridas eram perfumadas e enfeitadas nas bordas. Tinha o cadeado e a chavinha universal, com a minha chave eu consegueria abrir o diário da minha irmã e de todas as minhas amigas, mas na pureza da infância eu nunca tinha pensado nisso e acreditava que só a minha chave abriria o meu diário.
Ao contrário de algumas garotas eu tive o hábito do diário até outro dia, na verdade eu andei um tempo parada devido a uma leve frustração ocorrida na minha quinta serie quando um menino idiota da minha sala pegou minha "agenda" (fala sério, com 11 anos não se tem mais diário) e leu na frente de todo mundo da sala. Quis morrer. Quis matar. Mas só chorei.
Aí depois eu passei por uma fase na qual eu fazia tanta besteira, que preferia não registrar. O ruim é que o meu cerebro funciona como uma pasta arquivadora, incapaz de excluir qualquer lembrança, seja ela boa ou ruim, válida ou não. É eu tentei explicar isso pra minha melhor amiga, mas ela insistia em gravar na porra do computador todas as novas conversas e nossas confissões adolescentes, ou seja, fomos descobertas e ficamos um bom tempo literalmente na merda. Mas, eu sempre bancava para os outros A inatingivel, A inabalável, A independente. Eu sempre transparecia não precisar de nada e nem de ninguém e não me importar com a opinião de quem quer que fosse ou com os comentários alheios.
É, essa fase também passou e vieram outras e outras que já foram citadas anteriormente.
Agora eu me vejo prestes a completar 18 anos, lembro que senti angústia parecida quando estava prestes a completar 15 e, por mais infantil que pareça isso, eu to com medinho. Não medo de ser presa, ou de reprovar na prova pra tirar a carteira de motorista. Também não to com medo daquela velha ladainha que aos 18 anos a gente se torna independente e age por conta própria, pq eu só vou poder agir por conta própria no dia que eu tiver dinheiro por conta própria, comida por conta própria, e conta no banco por conta própria. E enquanto isso não acontece ainda tenho que dar satisfações a mamys e ao papai.
Eu to com medo de que afinal? É, to com medo de crescer, complexo de Peter Pan, pensar que cada vez mais eu vou ter que ser analisada não como uma criança brincalhona e sim como uma jovem universitária responsavel. Vou ter que saber, sem que seja preciso mamãe me dizer, que eu tenho que estudar pras provas, fazer meus trabalhos, ser feliz e coisa e tal. To com medo de, mais uma vez, querer morrer, querer matar e só chorar. Na quinta serie isso era aceitavel, mas hoje se alguem da minha sala pegasse o meu diário e lesse na frente dos outros, eu não poderia sair batendo o pé gritando "seu idiota, o que eu te fiz ein?". Estão começando a me cobrar maturidade e ao mesmo tempo que isso acontece, muitos já me chamam de 'madura', 'cabeça' e coisa e tal.
O professor de sociologia falou a respeito de auto-conhecimento e o incrivel é que eu já me auto-retratei milhoes de vezes, e talvez em nenhuma delas eu tenha sido fiel a minha personalidade. É, agora é o principio cinderela, de transformar pesadelos em sonhos, aboboras em carruagens, trapos em vestido de gala. Eu adoro fantasiar, planejar, tentar ver nas pessoas primeiro o que elas têm de bom. E tentar mostrar aos outros primeiro o que eu tenho de ruim, a fins de manter distância.

Eu não tenho nexo e nem sentido, quando começei esse post o meu intuito era unicamente dizer que agora, nao tenho diário e to meio distante das minhas amigas, o meu intuito era dizer que hoje, mais do que nunca, eu to com uma necessidade incrivel de falar, falar e falar sem pensar e antes, quando isso acontecia, e quando eu na pior das hipoteses eu não tinha uma caneta em mãos, ou uma amiga, eu tinha meu irmãozinho lindo. É, agora do nada coloquei meu irmão no meio de uma história que começou com diário e coisa e tal.
E, já que é pra falar de amor, vou logo dizendo que ultimamente meu diário tem sido meu namorado, idiotice né? Mas ele me ouve com atenção e eu gosto disso, poucas são as pessoas que já me ouviram com atenção, quando eu estou puramente desabafando.
Mais idiota que ter um namorado como diário, é fazer declarações de deficiencia afetiva/mental através do blog.
Enfim, beijos tchau.

vou dormir. to doente.