domingo, 6 de dezembro de 2009

Argh.

To cansada. Saturada. Estressada... E muitos mais "adas" que você possa imaginar.
Tive uma semana punk de provas na faculdade, todos os dias desde segunda-feira. Acordando às oito da manhã, dormindo depois de meia noite, vagando pelos corredores daquela undb e me enchendo de taças de café e copos de suco de laranja com clube social.
Final de semana, eba. Eba é uma ova. Minha sexta terminou uma merda. E apesar de haver estado com muitas pessoas era como se eu não estivesse com ninguém. Sabado a tarde inteira fazendo uma prova de 90 questões super estressante e cansativa. Papai aqui. Era pra ser legal caso ele não fizesse questão de me mostrar que eu não sou prioridade.
Holiday com mamãe e namorado, festinha de criança, queria docinhos mas fiquei só com as jujubas. Queria abraço, tive que me contentar com o pinguim.
Domingo ainda pior, prova ainda pior, não deu tempo de responder as últimas 15 questões. Que fique claro que odeio o flamengo e os flamenguistas. Por conta deles eu fiz minha prova ao som de fogos de artificio e "vencer, vencer, vencer". Aí fui chutando entre C de chatice, e E de enfurecimento.
E ainda sou julgada incompreensiva.
Ainda bem que Alice entre uma gofada e outra é capaz de me entender. Que fique claro que amo bebês, e que Alice é ainda mais amável que qualquer um dos bebês que existem.
Amanhã é meu último dia de aula, espero. Prova de filosofia e ainda não estudei nadinha. Mas qualquer coisa eu parto da ideia de Marx que afirma que os seres humanos são estudados a partir de conflitos e contradições e que, quando não há conflitos, há algo de errado.
Decidi também não estudar. Me dedicarei a piscina e ao sol.
Pretendo passar a semana me divertindo com Almodóvar, durante esses últimos dias foi o que me deixou mais feliz. :D

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Se quer chegar rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo.

Não que eu seja a melhor filha do mundo, a irmã mais legal, a aluna mais exemplar ou a namorada perfeita... Ear se bem que minha mãe, meu irmão, meus professores e meu namorado me dizem isso todos os dias. Huum, to de brinks.

Como já diziam os meninos do tráfico, a realidade da vida é que o bagulho é doido. E olha que é mesmo. O ano está no fim e com ele se vai uma série de metas alcançadas, uma série de sonhos não realizados, uma série de tempo desperdiçado em besteiras ou em muitissimo estudo. Se vai também o primeiro de dez períodos da faculdade, e isso me deixa bastante feliz.
Tá tudo bem que só são cinco meses, e que nem tem como se fazer um estrago tão grande, mas sei lá to feliz, satisfeita comigo mesmo, realizada e coisa e tal. Eu sei, eu sei, é só um período e é só o primeiro mas eu tenho o direito de estar feliz, não?
To começando a acreditar que esses dias sem dormir, essas inumeras canecas de café sem açucar, essa tosse alergica e essa vista cansada estão valendo as pena.
É muitissimo bom ser reconhecida pelo próprio esforço, e não é querendo bancar uma de politicamente correta, nerd, cdf ou qualquer coisa do gênero, mas sei lá acho que seria muito chato receber um 10 que não fosse meu, que não fosse pelo meu esforço, pelo meu estudo, pelas minhas pesquisas e pelas minhas horas de sono perdida. Claro que aqueles que utilizam da esperteza possuem ótimos argumentos, afinal de contas não é nada saudavel cultivar olheiras, desabotoar o sutiã e sentir caimbra nas nadegas correndo o risco ainda de tirar um 8. Mas é como eu disse pra um amigo meu que largou o curso no oitavo periodo, tudo o que passou, ficou na cabeça, e mesmo parecendo papo de pai, isso é a pura verdade.
Não, eu não lembro a leis dos gases, não lembro as formulas do trabalho e muito menos os conceitos de relevo, chuvas orograficas e derivados. Aquilo tudo não foi conhecimento adquirido, foi apenas conhecimento absorvido e depois expulso. Assim, como uma esponja seca, que absorve a agua e depois a expulsa, voltando a estar seca.

Ok, entendam que não consigo quase digitar.
Acho que já passou da minha hora.
:D

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Agora eu era o rei...


É, pensei que talvez esse dia nunca chegaria.

Pensei que talvez demoraria ainda muito tempo pra eu perceber que reis, rainhas, fadas, princesas, herois e cowboys só existem nos contos, nos sonhos, nos livros e coisa e tal.

Chega dessa fantasia maluca, e de transformar as pessoas em fantoches ou em Sims, andando pela vizinhança, aprendendo a cozinhar e a consertar coisas simplesmente lendo livros.

Chega desse controle insano, dessa necessidade em satisfações, em ligar pra ouvir uma voz ou perguntar "onde tu ta?" "fazendo o que?" "com quem?". É, ligar e ouvir vozes é legal, eu gosto, mas ninguém pergunta como estamos, em que estamos pensado e quais as cores que acabamos de ver.

E preocupar-se não é legal, mas simboliza de alguma forma um interesse, um gostar, uma preocupação de fato. (essa palavra carece de sinonimos). Mas enfim, quanto a isso o dia ainda não chegou. No quesito preocupação ainda sou refém. Não acredito muito no individualismo das pessoas. E há quem discorde comigo. Detalhes me afetam.


É, pensei que esse dia nunca chegaria.

Sabendo também que de alguma forma ele cheogu, e foi embora. Assim como tudo e todos que chegam e que se vão, que passam e que ficam, que ficam e ficam e ficam e que fazem o tal do sempre parecer real e alcançavel.

Eu não acredito que isso seja mera questão de ilusão, ou de paixão cega ou coisa e tal. Acredito no amor, nele sim. Tá que falar de amor é ao mesmo tempo simples e complicado. Tai, acho que o amor é um tanto quanto individual, a não ser que você ache perfeitamente natural e compreensivo o amor que sua mente sente por você, e que você nem que quisesse poderia retribui-lo e ela nem busca essa retribuição. Ela busca o seu sorriso, e só.

Por essas e por outras que o amor é só e completo em si mesmo. Ele não precisa de declarações, de enfeites, de fantasias, de dedicação, atenção. Ele só precisa existir, só. E a partir disso ele se torna auto-suficiente e não acaba e, se acaba, não era amor e, se era amor não se acabou.

Essa tal reciprocidade que atribuiram ao amor, segue a linha filmes americanso e clichês.

Tá, também não quero aqui voltar ao trovadorismo e morrer por um amor impossivel. Não, até pq não existem amores impossivel, inexequiveis talvez, mas impossiveis não.

Enfim, chega também dessa longa discussão sobre o amor. Isso enjooa às vezes.

Meu celular está no colo, e eu estou esperando ouvir um tal "every time I think of you..."

Simplesmente não dá pra não esperar. E isso sim seria concretizar o individualismo das pessoas.


É, pensei que esse dia nunca chegaria.

Mas vai chegar um dia.

Vai chegar e mostrar tudo o que os outros dias não mostraram.

E mais uma vez eu vou acreditar ter amadurecido anos, ter aprendido rios, ter compreendido céus. Quando naa verdade não passei do segundo bloquinho do caminho até a casinha lilás com um vitral na porta e tulipas na janela.

O que me leva a crer que, caso eu pise no bloquinho errado, ou mude a cor da brincadeira o final do caminho não será a casinha, mas sim uma arvore grande e forte, ou um rio fundo e sujo...

Por isso que eu costumo andar olhando um pouco para o chão.

O caminho sempre parece mais dificil quando sabemos pra onde queremos ir, se não sabemos simplesmente caminhamos, indo por onde há paisagens bonitas ou galhos secos ou muros pichados e onde cansarmos de caminhar, é onde chegamos. E é assim, fácil e simples. E sempre será impressionante, surpreendente, já que não estavamos com nenhum lugar em mente.

Basta saber onde queremos chegar pra tudo ficar complicado e ter aquela coisa de virar a esquerda na hora certa, de dar tantos e quanto passos, parar pra descansar antes do anoitecer, de seguir reto mesmo estando com medo.

E ainda assim eu prefiro chegar a casinha lilás.


Era tão linda de se admirar, que andava nua pelo meu país.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Todos los dias...

Son dias de fiesta.

Tá, eu não levo isso tão a sério. Poderia gastar certo tempo definindo algumas caracteristicas minhas, mas pra mim isso sempre foi bastante complicado e simples ao mesmo tempo. É que eu acredito que as pessoas são mutaveis, mudamos de acordo com as fases da lua, com as notas que tiramos na escola ou na faculdade. Mudamos de acordo com o nosso ciclo de amizades, com os lugares que frequentamos, que frequentavamos e que jamais imaginariamos que frequentariamos. Mudamos nosso estilo de roupa de acordo com revistas ou com novelas, e aquelas das que são contra modinhas e ditaduras de beleza (eu) acabam mudando o estilo se esse vira moda. Mudamos a cor do cabelo, o comprimento, a cor das unhas, o comprimento.
Dessa forma, acho que a única coisa um tanto quanto imutavel em mim é a minha adoração pelas letras, pelas palavras e coisa e tal e o fato de eu falar falar e falar o tempo inteiro. Só que se autodefinir de maneira diferente a cada semana é um pouco complicado. E bastante mal interpretado.
Por isso que não gosto de ler biografias, acho todas elas falsas e mentirosas. Começar a escrever sobre a vida de alguém depois que o mesmo já passou dos 40 ou já está a 7 palmos do chão é algo que eu considero intrigante e ao mesmo tempo incrivel. Admiro os escritores de biografias, eles conseguem transformar pessoas de verdade em personagens de contos de fada ou historinhas de terror. Uma biografia para chegar perto de boa precisaria ser escrita inicialmente pelos pais, posteriormente pelos irmãos e pelas "tias" da escola, depois pelos amigos da adolescencia, companheiros de trabalho, de cama, de estudos, de farras. Pelo chefe, pelos funcionarios. E, por aí vai... Uma só pessoa não é capaz de conhecer completamente a outra, exceto no caso de alguns gemeos, é tai...
O papo não é esse, mudo de assunto, gosto de roxo.
Acho que se um dia eu escrevesse um livro, só mesmo eu e alguns dos meus entenderiam. Eu trato textos como conversas cotidianas, um assunto puxa o outro que leva a mais algum e de repente passamos de botões à flores. (e não botões de flores)
Infelizmente também é dessa forma que funcionam as brigas, como se fosse uma bola de neve que vai ficando cada vez maior, e cada vez mais pesada, aí vai destruindo tudo pelo meio do caminho, e quando chega lá embaixo mata, na maioria das vezes, o amor.
Eu lembro que outro dia, num desses meus passeios pelas livrarias eu vi um livro de auto ajuda (odeio) cujo titulo era: "não faça tempestade em copo d'agua". Tá, talvez o que tenha escrito lá dentro não seja de todo uma grande porcaria, e muitas pessoas acreditam nessa "filosofia de vida" inclusive minha mãe e terceiros que me cercam.
Ora, nunca vi coisa tão imbecil. Pensem comigo, uma tempestade em um copo de agua vai no máximo quebrar o copo, afogar algumas formigas que rondavam por ali e lambuzar um pouco a superficie no qual estava. Entratanto quais são os danos de uma tempestade em um oceano? Ela, assim como a bola de nove, destroí tudo, inclusive o amor.
Outro exemplo um tanto mais facil de ser aplicado: Você odeia ser cutucado, e de repente teu amigo te cutuca... Mas, pra quê tempestade em copo d'agua? Ele é seu amigo lê seus pensamentos saaaaaaaaaaaabe que voce odeia ser cutucado então melhor não falar nada. Tá.
Aí ele repete isso outra vez, e depois outra, e outra. E você, leu o livro, ouviu a mamãe e sempre mantém a calma. A não ser que você seja um Gandhi vai chegar um momento em que o simples "cutuque" do individuo vai assemelhar-se a um soco, e é nessa intensidade (na de um soco) que você revidará. Ou no minimo vai chamar ele de idiota e dizer "porra eu odeio que me cutuquem seu filho da mãe e tal e tal". Parabéns, você não fez tempesatade em copo d'agua, apenas iniciou uma discussão que vai terminar com um "porra tu lembra que em 1908 tu me disse que não gostava do meu cabelo?".
Tudo isso poderia ser evitado se você dissesse, "ei cara, eu não gosto que me cutuquem". Simples e suave como uma tempesatade em copo d'agua. Se ele repetisse, você repetiria. Não espere que as pessoas tenham memória tão boa quanto a sua...
Trate todos aqueles que repetem bobagens como crianças inocentes. "não coloque o dedinho na tomada que dá choque", "não coloque o dedinho na tomada que dá choque", "não coloque o dedinho na tomada que dá choque". Das duas uma, ou ele vai entender, ou vai levar um choque. Caso aconteça a segunda opção, não vai rolar tempesatade alguma, bola de neve alguma. Ele sabe que foi avisado, sabe que fez a coisa errada e vai haver no maximo um doce pedido de desculpas.

To acostumada a ser taxada de reclamona, de estressada e de tal e tal... Mas no fundo isso é bom, assim é bem dificil alguém conseguir de fato me magoar. Eu trato de informar a quem quer que seja, onde pode e onde não pode enfiar o dedinho fazendo algumas tempestades em copos de agua.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Messenger.

- k. diz:
biixo, esquece o amor
; S
ele ta alí so pra gente se divertir, quando passa de disso pra desespero, passa se chamar desespero e nao amor O_o
Vi. diz:
O.O
- k. diz:
; O
Vi. diz:
tu ta me chamando de desesperada, é isso?
- k. diz:
naaao..
to dizendo que amor eh pra ser lindo e calmo, quando nao eh, nao eh amor!
Vi. diz:
sim e pq tu ta me dizendo isso?
- k. diz:
por conta do teu nick gata
mensagem pessoal
Vi. diz:
sim po
a vida seria sossegada sem o amor.
- k. diz:
;~~
Vi. diz:
é do filme o nome da rosa
e de fato sossega.
como ja dizia cazuza amor tem sabor de fruta mordida.
- k. diz:
sem amor as pessoas iam se matar
; O
Vi. diz:
as pessoas se matam por amor.
- k. diz:
fruta mordida contnua sendo a mesma fruta
Vi. diz:
todas as grandes guerras foram causadas por amor.
- k. diz:
e matariam de odio se nao fosse por amor?
Vi. diz:
mas o odio precisa do amor pra viver.
- k. diz:
o odio só e x i s te por causa do amor
Vi. diz:
então.
se nao existisse amor, nao exisitiria odio
e ninguem se mataria
e todos seriam sossegados
tranquilos
e monótonos
- k. diz:
e muito monotonos
Vi. diz:
e muiito monotonos
eu amo o amor.
- k. diz:
eu tambem
Vi. diz:
assim como amo amar as pessoas amadas.
- k. diz:
amar quem ama a gente
Vi. diz:
o amor, o verdadeiro amor, existe independentemente da existencia de outro amor.
se fosse assim ninguem amaria ninguem
todo mundo esperaria primeiro ser amado pra depois amar.
e como as pessoas são diferentes, o amor nem sempre acontece na mesma hora pra todo mundo..
assim, um se dispõe a amar primeiro e ser amado depois.
- k. diz:
ééééé, isso mesmo *-*
- k. diz:
pareceu coisa de livro
Vi. diz:
haha, eu sou um livro, aberto
ôps (fiu)
- k. diz:
AHUAHUAHUAUA

eu posso me dispor a amar depois ? ;~~

Vi. diz:
pode, claro... eu adoro fazer as coisas primeiro.
=xx

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pimenta nos olhos dos outros...

NÃO é refresco, pelo menos pra mim.
É, temos que especificar o que eu quero dizer com os outros, os outros podem ser tanto todos aqueles que não são eu, como todos aqueles poucos que são meus. Nesse caso, no da pimenta, to falando a respeito dos que são meus.
To falando dos que eu trato com diferença. Eu xingo, eu grito, eu choro, eu bato, eu choro, eu brigo, eu choro, eu dou conselho, eu peço conselhos, eu choro, eu abraço, eu protejo, eu choro, eu protejo, eu preservo, e eu tento fazê-lo(a) sorrir o tempo inteiro. É, às vezes eu não consigo, às vezes eu chateio, eu irrito, eu choro, mas sempre com a intenção de dar o melhor de mim. Esses eu nunca tratarei com desprezo, com indiferença(odeio essa palavra e o que ela representa), com olhar de descaso. Tentarei ao máximo entender a importância de McFly, o amor por cachorros, a sensibilidade absurda, a paixão por Iron Maiden, o orgulho de ser vascaíno, a vontade de rua. Nunca tratarei seus problemas como tolos, para eles vou tratar seus problemas como eles querem que sejam tratados. Não me interessa se eu não gosto de Harry Potter, eu vou entender caso minha melhor amiga me ligue aos prantos por ter acabado os ingressos da primeira sessão.
Ao contrário do que alguns pensam, eu não me orgulho tanto por isso. Eu não me orgulho em me preocupar demais com as pessoas que amo, com as pessoas que me cercam, eu não me orgulho em parar o que eu estiver fazendo só para servir de ombro amigo, só pra enxugar lágrimas ou para ouvir papos insuportaveis de garotas apaixonadas. Se eu pudesse eu seria daquele tipo de pessoa egocentrica, ou nem chegar a tanto. Tá, se eu pudesse eu gostaria pelo menos de conseguir pensar primeiro em mim e depois nos outros, sejam eles os meus ou os não eu.
Queria conseguir agir como minha irmã, que sempre avisa "ei, cuidado pra não cair" aí se cai, olha pro chão e diz "eu te avisei". Eu aviso, eu levanto, eu passo rifocina nas feridas, eu ponho pra dormir contando historinhas, faço comidinha e só peço cuidadosamente "não repita isso".
É, talvez por esse meu comportamente babaca, alguns me olhem como boazinha, e de pessoas boazinhas todos fazem o que querem, e blá blá blá. Como já fizeram inúmeras vezes, aí como eu percebi que deixar de ser babaca era meio complicado eu passei a simplesmente escolher melhor aqueles que eu vou futuramente chamar de meus. Só que tem gente que entra na gente e a gente nem vê. Aí quando vê, já foi.
Uma vez, bastante magoada por causa de alguem que tinha me ferido, conversei com umas amigas pra que elas me dissessem o que fazer. A resposta foi clara e simples, faça o mesmo. Se te preocupou, preocupe. Se não ligou, não ligue. Se não chamou não chame. Se não se importou, não se importe. Se não reparou, não repare. Se não foi, não vá. Se não pediu, não peça. Se não amou, não ame... E assim por diante.
É, sinto muito, mas meu comportamento não depende do seu. Eu me preocupo, eu ligo, eu chamo, eu me importo, eu reparo, eu vou, eu peço, eu amo. Basta eu querer, basta eu ter vontade. E é só.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pela janela do quarto.

Com os relacionamentos anteriores aprendi:
Que rosas murcham, que fotos envelhecem, que ursinhos de pelúcia me causam alergia, que músicas marcam, que músicas perdem a graça, que o "sempre" acaba e, que os planos murcham, envelhecem, causam alergia, marcam, para enfim, perderem a graça e acabarem.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Nostalgia.

Querido diário...
É, saudades desse tempo em que eu tinha diários dividos em três cores, na maioria das vezes azul, rosa e verde. As páginas além de coloridas eram perfumadas e enfeitadas nas bordas. Tinha o cadeado e a chavinha universal, com a minha chave eu consegueria abrir o diário da minha irmã e de todas as minhas amigas, mas na pureza da infância eu nunca tinha pensado nisso e acreditava que só a minha chave abriria o meu diário.
Ao contrário de algumas garotas eu tive o hábito do diário até outro dia, na verdade eu andei um tempo parada devido a uma leve frustração ocorrida na minha quinta serie quando um menino idiota da minha sala pegou minha "agenda" (fala sério, com 11 anos não se tem mais diário) e leu na frente de todo mundo da sala. Quis morrer. Quis matar. Mas só chorei.
Aí depois eu passei por uma fase na qual eu fazia tanta besteira, que preferia não registrar. O ruim é que o meu cerebro funciona como uma pasta arquivadora, incapaz de excluir qualquer lembrança, seja ela boa ou ruim, válida ou não. É eu tentei explicar isso pra minha melhor amiga, mas ela insistia em gravar na porra do computador todas as novas conversas e nossas confissões adolescentes, ou seja, fomos descobertas e ficamos um bom tempo literalmente na merda. Mas, eu sempre bancava para os outros A inatingivel, A inabalável, A independente. Eu sempre transparecia não precisar de nada e nem de ninguém e não me importar com a opinião de quem quer que fosse ou com os comentários alheios.
É, essa fase também passou e vieram outras e outras que já foram citadas anteriormente.
Agora eu me vejo prestes a completar 18 anos, lembro que senti angústia parecida quando estava prestes a completar 15 e, por mais infantil que pareça isso, eu to com medinho. Não medo de ser presa, ou de reprovar na prova pra tirar a carteira de motorista. Também não to com medo daquela velha ladainha que aos 18 anos a gente se torna independente e age por conta própria, pq eu só vou poder agir por conta própria no dia que eu tiver dinheiro por conta própria, comida por conta própria, e conta no banco por conta própria. E enquanto isso não acontece ainda tenho que dar satisfações a mamys e ao papai.
Eu to com medo de que afinal? É, to com medo de crescer, complexo de Peter Pan, pensar que cada vez mais eu vou ter que ser analisada não como uma criança brincalhona e sim como uma jovem universitária responsavel. Vou ter que saber, sem que seja preciso mamãe me dizer, que eu tenho que estudar pras provas, fazer meus trabalhos, ser feliz e coisa e tal. To com medo de, mais uma vez, querer morrer, querer matar e só chorar. Na quinta serie isso era aceitavel, mas hoje se alguem da minha sala pegasse o meu diário e lesse na frente dos outros, eu não poderia sair batendo o pé gritando "seu idiota, o que eu te fiz ein?". Estão começando a me cobrar maturidade e ao mesmo tempo que isso acontece, muitos já me chamam de 'madura', 'cabeça' e coisa e tal.
O professor de sociologia falou a respeito de auto-conhecimento e o incrivel é que eu já me auto-retratei milhoes de vezes, e talvez em nenhuma delas eu tenha sido fiel a minha personalidade. É, agora é o principio cinderela, de transformar pesadelos em sonhos, aboboras em carruagens, trapos em vestido de gala. Eu adoro fantasiar, planejar, tentar ver nas pessoas primeiro o que elas têm de bom. E tentar mostrar aos outros primeiro o que eu tenho de ruim, a fins de manter distância.

Eu não tenho nexo e nem sentido, quando começei esse post o meu intuito era unicamente dizer que agora, nao tenho diário e to meio distante das minhas amigas, o meu intuito era dizer que hoje, mais do que nunca, eu to com uma necessidade incrivel de falar, falar e falar sem pensar e antes, quando isso acontecia, e quando eu na pior das hipoteses eu não tinha uma caneta em mãos, ou uma amiga, eu tinha meu irmãozinho lindo. É, agora do nada coloquei meu irmão no meio de uma história que começou com diário e coisa e tal.
E, já que é pra falar de amor, vou logo dizendo que ultimamente meu diário tem sido meu namorado, idiotice né? Mas ele me ouve com atenção e eu gosto disso, poucas são as pessoas que já me ouviram com atenção, quando eu estou puramente desabafando.
Mais idiota que ter um namorado como diário, é fazer declarações de deficiencia afetiva/mental através do blog.
Enfim, beijos tchau.

vou dormir. to doente.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Total exceção.

Sou uma minoria no Brasil: almoço e janto todos os dias, fora os meus lanchinhos no mc donalds, bobs, pizzarias e afins. Eu tenho casa, cama, ar condicionado e roupas. Estudei a vida inteira em escolas particulares, apesar de ter direito a educação, passei a vida inteira frequentando hospitais privados, apesar de ter direito a saúde assim como sempre paguei pra ir a museus, teatros e exposições apesar de ter direito a cultura. Eu sei o que é corrupção e sei que por incrível que pareça isso é crime, eu nunca passei fome, eu nunca passei frio. Conheço meus pais, sei ler e escrever. Odeio carnaval.
Sou uma minoria no meu grupo social: nunca li crepusculo e nem os que vêm depois dele, não gosto de Harry Potter, nunca assisti o novo (nem é mais novo) filme do batman, nunca pensei em me matar, nunca pensei em fugir de casa e abandonar minha família, não tenho amiguinhos de infância, nunca tive a casa da barbie, nem a limosine da polly... Não tenho borboletas tatuadas no meu corpo, nunca pintei o cabelo, não tenho piercing no umbigo, não tenho um namoradinho que se pareça com um dos colírios da capricho e nem sequer leio capricho. Não tive uma festa de 15 anos e não tenho um book. Eu não vejo novelas, eu não vejo jornais, eu não assisto televisão. Eu nunca li um best seller, e o que eu li só foi virar best depois que eu li (um saco né?!). Eu nunca tive babá, nunca joguei volei, nunca fui ao Rio de Janeiro. Não gosto da maioria das bandinhas atuais, não gosto de multidões e abomino shows de axé. Não sei dançar, mas até que gosto. Nunca assisti o poderoso chefão e nem laranja mecânica. Nunca li Kafka ou a biografia de Sheakspeare. Não sei nada de geografia e não tenho ritmo. Vou publicar um livro.
Sou uma maioria no Brasil: convivo pacificamente com a corrupção e com corruptos, não faço nada pra ajudar as pessoas que passam fome a não ser participar vez ou outra de programinhas sociais. Sou insatisfeita com a política, acredito num futuro melhor. Visto a camisa verde e amarela só no período da copa e todo o resto do ano saio por aí desfilando com marcas importadas. Uso havaianas, gosto de praia, gosto de sol e tenho tatuagens. Independentemente das dificuldades estou quase sempre com um sorriso na cara, acredito nas pessoas, sou católica desde que nasci mas não vou a missas. Gosto de festas, gosto de samba, gosto de música. Como arroz e feijão, como farinha e sou sensível.
Sou uma maioria no meu grupo social: tenho uma tatuagem de estrelinha, uso roupas de marca, vou ao cinema, já fui a Disney. Gosto de comédias românticas previsíveis quando to na tpm, já fiz intercâmbio, não sei o que quero ser quando crescer, freqüento salões de beleza. Já li o primeiro livro de Harry Potter, gasto dinheiro com futilidades, sonho em me casar, já sei o nome que vou colocar nos meus filhos e a decoração do meu apartamento a beira da praia. Quero ter dinheiro, quero ser importante e quero mudar o mundo. Já assisti o fabuloso destino de Amelie Poulin e já li O Pequeno Príncipe. Já sai de sala na escola, é, bastantes vezes. E já ganhei medalha por boas notas. Fiz curso de inglês durante um bom tempo, e já pratiquei esportes. Tenho os pais separados e, já que isso é tão comum eu tive que me acostumar ou seria vista como uma garota problemática. Eu choro por besteira, eu rio por besteira e eu faço muita besteira. Eu tenho amigas, amigos e um namorado. Tenho pseudoamigas daquelas que quando me olham falam comigo como se fossemos intimas e de repente me deparo com depoimentos no Orkut. Já disse eu te amo sem amar, já disse te perdôo sem perdoar, já ouvi eu te amo sem ser amada, já ouvi te perdôo sem ser perdoada. Já sofri por amor e já pensei que só existiria um homem na minha vida inteira. Sei fazer brigadeiro e adoro chocolate, tipo adoro mesmo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pois é, fica o dito e o redito por não dito

Rapaz, eu sou totalmente melodramática e sempre faço tempesatades em meros copos de água. Sinto dores absurdas com um simples espirrar, choro em comédias românticas americanas com seus finais naaaaada previsíveis, dou gargalhadas altas de desenhos estúpidos ou diálogos engraçados, grito quando vejo baratas e/ou insetos esquisitos, esperneio, faço bico e sempre quero mais... Ainda assim existe algo que muitas vezes fala mais alto dentro do meu corpo que é um tal de orgulho, e não há paixão no mundo que me faça perder meu orgulho, que me faça pedir, que me faça implorar por atenção, por cuidados, por carinhos. Isso só quem faz é o tal do amor, e esse aí a gente deixa pra mais tarde. Meus pais além de ilustrissimos no quesito educação, amor, e esses blás blás blás capricharam bastante no que diz respeito a auto-estima a ponto de fazerem de mim e dos meus irmãos seres profundamente confiantes, às vezes um pouco mais do que o normal, tornando-nos um tanto quanto metidos a olhos de desconhecidos (intriga da oposição), não temos culpa de sermos inteligentes, lindos, interessantes, descontraídos, talentosos e legais (hahae). Então, sem querer ser melhor do que os outros eu acredito que também não existam muitos melhores que eu. Fazendo-se uma comparação saudável, é claro.
É, mas mesmo assim, mesmo um pouco teimosa e orgulhosa eu sei pedir desculpas quando to errada e eu sei admitir que to errada. É, mas nem sempre que to errada eu peço desculpas, sei lá acho que pedir desculpas é como que dizer " eu me arrependo por ter feito isso " e nem sempre eu me arrependo das coisas erradas que faço e daí o meu pai dizer que eu sou uma orgulhosa besta igual a ele e que tenho que aprender a pedir desculpas. PORRA, eu sei pedir desculpas, okay? E se eu já te pedi desculpas é pq realemente " eu me arrependo de ter feito isso ou aquilo "

Enfim, preparem-se meu caros/raros leitores pq virão tempos de fartura para vocês, como eu já disse uma vez eu acredito profundamente que as melhores músicas, as melhores poesias, os melhores livros e melhores quase tudo foram escritos em momento de profunda tristeza. Ainda que venham os que discordem, eu acho que mesmo as músicas, poesias, filmes e quase tudo felizes foram/podem ter sido escritos num momento de tristeza profunda no qual a gente insiste em lembrar tudo o que vive, insiste em reviver com lágrimas cada riso. Até pq como já dizia Clarice Lispector a felicidade nos consome muito e nos deixa sem tempo pra mais nada e pessoas quando estão muito felizes dificilmente tem tempo pra ficarem sentadas na cama com uma insônia absurda, doces em excesso com lapis e papel na mão, se é que me entendem. Mas eu posso estar errada e sendo assim, não eu não peço desculpas. Pra mim eu to certa. hahae. Que chatice.

Geralmente quando conheço as pessoas procuro analisá-las e ver quanto de mim posso oferecer a elas. Eu sempre soube distinguir logo no primeiro olhar quem viria a ser um amigo, quem viria a ser um peguete, um calo no sapato, uma confidente, um abraço quando faltasse o ar. Pouca das vezes eu me enganei, quem me engana são os outros que utilizam de fingimento para conquistar e coisa e tal e às vezes me lasquei por acreditar em falsas juras, promessas, olhares, presentes e ligações demoradas. Não eu não me importo em dar tudo de mim sem receber nada em troca, mas gosto de saber que não estou recebendo nada em troca, não quero ser confusa, já sendo mas as coisas funcionam assim, pelo menos comigo.
Se você faz parte da minha vida de alguma maneira, com certeza sabe o quanto significa para mim ainda que eu não saiba o quanto significo pra você. Não é querendo dizer que nunca fui falsa, que nunca menti pra ninguém a respeito de sentimentos e coisa e tal mas eu não faço disso algo rotineiro na minha vida. Já cheguei a ser chamada de grossa por não tratar tão bem certas pessoas que para mim não merecem ser assim tratadas. O que eu quero dizer com isso é que se eu gosto de você, então sabe disso e, se eu não gosto, também. São poucas as pessoas que eu realmente não gosto, a maioria é simplesmente indiferente na minha vida e, como diz minha irmã pode morrer vinte vezes na minha frente que eu não to nem vendo. (gente, isso é brincadeirinha familiar, não sou assim tão insensível, aliás eu não sou insensível).
Eu me preocupo com as pessoas, e sinto sim dor e alegria alheia. Gosto de ver a felicidade, ela é contagiante. Mas, enquanto que pra maioria eu apenas ofereceria minha mão pra uma levantada básica, para os meus, poucos e raros meus, aqueles que entraram no meu mundo sem passagem de volta é, pra esses eu arrancaria um dedo, um rim, muitos litros de sangue. Pra esses eu oferecia muito do meu tempo, muito do meu saco, muito da minha água, da minha saliva. Ofereceria meu cobertor no frio, meu ventilador no calor e minha cama independentemente do clima.
São pra esses que eu daria o melhor pedaço do meu hamburger, eeerr... Só se eles estivessem com muita mas muiiiiiiita fome e não houvesse mais nada pra comer. HAHAE.
Os meus, que eu chamo de meus, que são e serão sempre meus ainda que os perca, ainda que me percam, ainda que me escapem, ainda que fujam das minhas mãos, ainda que de fato nunca tenham passado pelas minhas mãos. Esses sim, me terão eternamente, ou não.

Ps: Vale ressaltar que no momento eu estou com olheiras imensas, morrendo de comer mousse de sonho de valsa, ouvindo Chico Buarque sem nenhum contato interessante no meu msn.

Pois é, e então...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Maracujina já não resolve...

Aconteceu algo incrível nesse exato momento.
Eu ia agora escrever algo depressivo e esgotante, ia falar o quanto é insuportável apaixonar-se e o quão louco e variado pode ser esse sentimento.
Eu ia agora aconselhar a cada um que cuide bem do seu coração mantendo-o saudável e afastando-o de qualquer ameaça de paradas cardiacas instantanêas, de qualquer possibilidade de encontrar/conhecer/reencontrar/reconhecer alguém que o faça bater mais forte ou que o deixe completamente gelado.
Eu ia agora lembrar o quanto é estressante não poder controlar as pernas que ficam bambas, ou o friozinho que dá na barriga, ou os olhos que ficam compenentrados em uma só coisa, ou as mãos que começam a suar.
Eu ia agora confessar o quanto eu sou neurótica, dramática, dengosa e carente quando estou apaixonada.
Eu ia agora mostrar que a paixão é um sentimento voraz, que é enlouquecedora, que pode seguir diferentes caminhos que vão desde a obssessão até o amor.
Eu ia agora dizer que não há definição exata para tal sentimento e que ele ataca as pessoas independentemente do momento, do lugar, ou de como ela se encontre. A paixão simplesmente surge, aflora e entra pelos poros como se fosse invandir todo o seu corpo dentro de instantes, e invade. É algo tão inseguro quanto equilibrar-se em uma corda bamba com um elefante sobre suas costas, levando em considerção o seu imenso medo de altura.
Eu ia agora dizer que apesar de ser um substantivo, não faz sentido algum se não estiver relacionado a um verbo e/ou de um adjetivo... Entre eles: esperar, lindo, desejar, louca, besta, idiota, querer, ter, ter, ter, perder.

É, eu ia dizer mas não vou mais. Sei também que se conselho fosse bom não seria de graça, mas...
Apaixone-se, corra esse risco.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Naruto :D

(...)

- Deixo..
- Oun tu é tão boazinha...
- Isso é ruim? Tu preferiria que eu fosse má?
- Não, só to falando que tu é boazinha
- Ah, é que tem gente que gosta de pessoas más...
- Eu gosto de pessoas...
- E eu gosto de ti!
- Eu sou bom ou ruim?
- Bom, tu é bom... Mas ruim não é sinonimo de mau. Tu pode ser bom e mau...
- Mau ou mal?
- MAU!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Menininha má e o Lobo bobo

Era uma vez uma menininha beeeeeeeeem pititinha e bem espertinha que morava em uma floresta bonita e tranquila, ela gostava muito de roxo e de bichinhos de pelúcia e de músicas boas e de livros legais e de falar, falar, falar sem parar.
Um belo dia o leãozinho (seu irmão), deu a ela um caderninho no qual ela poderia escrever todos os seus pensamentos e todas as suas teorias. Admirada com o presente, a menine resolve passear pela floresta a fins de encontrar fonte de inspiração para suas anotações. Ela era muito cativante e portanto, amiguinha de todos os animaizinhos da floresta, no entanto era com o lobo que ela mais gostava de conversar, pelo fato de irritá-la constantemente ele se tornava diferente dos outros animais que sempre procuravam
agradá-la, e com ele a menininha podia ter conversas longas e interessantes.
Porém ela sempre temia qualquer aproximação devido aos conselhos que recebia dizendo que em lobo não se confia.

A cada passeio pela floresta a menina entrava em uma nova aventura que lhe rendia lágrimas ou gargalhadas. O que ela realmente gostava era de experimentar, sentir tudo na pele, todos os cheiros, os gostos, os toques.

O tal do lobo mau tinha a fama de comer todas as menininhas, e ela atrevida toda, cutucava sempre o pobre animal, querendo tirar a prova do 9, querendo saber até que ponto os boatos eram verdadeiros, até que finalmente tirou!
Ele, muito mau, arrancou-lhe um enorme pedaço e a menininha sentido falta disso dava sempre um jeito de encontrá-lo no meio da floresta imensa... Por mais que soubesse que talvez nao passasse de um mero almoço, a menininha não se cansava de deixar que o lobo lhe arrancasse pedaços, aos poucos vinha se tornando um vicio sem que ela ao menos se desse conta, pois assim como o lobo, tentava sempre manter a pose, manter o controle e ser casca grossa... Algumas vezes ele chegou a desprezá-la, deixando-a triste e confusa pensando que talvez houvesse pela floresta raposas e cobras que despertassem no lobo um maior interesse, ou uma maior fome (...)

A menininha recebia flores e presentes constantemente dos demais animais da floresta, ainda assim possuia uma carência tao imensa que mal cabia em corpo tão pequeno o que lhe fazia preferir mordidas do lobo mau à flores e presentes.
Num certo dia de sol, a menina não saiu para o seu rotineiro passeio, o que deixou o lobo um pouco preocupado embora não demonstrasse. A pobre menina adoecera e com o pretexto de falar com o leãozinho, o lobo vai visitá-la e apesar da fama de mau deitou nas suas pernas e deixou-se levar pela sua voz rouca a contar historinhas de amor. O lobo que antes só mordia oferece a menina um carinho jamais recebido e uma atenção incomparavél. Era o que faltava para que a menina caísse na sua lábia, e ele acaba por tornar frequente suas visitas levando-a para o alto de uma árvore e lhe mostrando coisas ainda desconhecidas. Dá a menina um delicioso sorvete de caramelo, que assim como as mordidas do lobo tinha um poder hipnotizante que a fazia querer sempre mais. Pelo menos agora a menina já tinha um porquê de ir semrpe atrás do lobo, deixando mais facíl esconder qualquer sentimento.
Nesse dia, antes de dormir, a menina chegou a pensar que talvez o que o lobo tanto queria ele finalmente havia conseguido tornando-a totalmente desinteressante. Pegou uma canetinha pra escrever outras tantas teorias em seu caderno e de repente percebe que não há caderno algum... Ela o havia perdido :(
Desesperada, corre por toda a floresta em busca do caderninho mágico que guardava todos os seus pensamentos, tudo o que ela sabia e tudo o que já havia visto. Depois de muito procurar, a pobre menininha se cansa e como já estava muito escuro para voltar pra casa, resolve ir até a toca do lobo para consolar-se e ficar por lá até o clarear do sol. Para sua surpresa, ao chegar na toca vê de longe seu caderninho.
O lobo lera tudo a respeito dela, por um instante a menine pensou em sair correndo mas ele a impediu e os dois ficaram por um bom tempo dentro da toca, vivendo coisas que seriam impossíveis de escrever em um caderno. Ao amanhecer ele a segura pela mão devolvendo-lhe seu caderno e diz baixinho em seu ouvido: " você nao vai mais precisar disso".
Passeando pela floresta a menina tenta explicar àquelas que lhe aconselharam que talvez o lobo não fosse assim tão mau e, apesar do descrédito, seguiu como sempre, encontrando-se cada vez mais com o seu querido lobo mau que entre mordida e outra lhe fazia sorrir bastante mas sempre alertando-a de que nos lobos o estômago é bem mais relevante que o coração...
Muiita das coisas que ouvia, a menina simplestente ignorava, para ela só o que importava eram os olhos do lobo que possuiam uma cor imcoparável, fitando-a de uma maneira inexplicável.
As visitas e conversas tornavam-se cada vez mais frequentes, até que de maneira totalmente inesperada o lobo mau propõe a menina que ela seja sua rainha... E, mesmo sabendo que lobos teoricamente não são reis da floresta e que menininhas teoricamente não são rainhas, ela aceita a proposta, afinal de contas as teorias da menina ficaram no caderninho o qual havia sido deixado para trás, guardado dentro de uma gaveta.

E assim viveram felizes, praticamente, para sempre
.

FIM!

sábado, 4 de julho de 2009

escrever tudo o que desprezo

Poise gente, a partir de hoje até algum dia nada mais de posts deprês...
Isso pq já tenho de volta tudo o que me faltava, ou seja minhas miguxinhas lindas do meu coração. HAHA.

Essas férias começaram muito bem, e to super feliz, como sempre.
No momento me encontro ouvindo as melhores musicas de mpb já existentes, de um cd perfeito que meu irmãozinho me deu. É, daqui pra frente haverão muitos posts falando do meu irmãozinho e tal, ele tá indo embora por um ano e com certeza eu vou morrer de saudadinhas. ^^
Enfim, eu sempre morro e ressucito por causa de sentimentos. Faz parte da vida, pelo menos da minha.
To com preguiça de pensar pq desde antes de ontem um elefante subiu em cima de mim e não quer mais sair, é isso aí galera to sentindo dor no corpo inteiro, dores de cabeça incessantes que não me deixam nem dormir e nem ficar acordada. Fiquei internada, ( ohhh tadinha de mim) as enfermeiras vampiras roubaram todo o meu sangue, e segundo as radiografias meu pulmão está congestionado e minha face direita apresenta sinais de sinusite. uiiii legal demais (Y)
Por causa dessa merda eu passei a noite no hospital e não curti minha última sexta feira de 2009 com meu irmãozinho, é e por causa dessa merda também eu não pude ir hoje pro funk com minha irmãzinha linda, e por causa dessa merda eu quase não to mais aguentando escrever, as veias da minha mão me pedem para parar.
É triste a vida, mas é assim.
:)

Apesar de tudo, estou muito feliz e levemente bronzeada. ^^
Ainda assim, quero/preciso de um colo.
É, eu estou/sou dengosa.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quem se define se conhece...

Sou letras, subjetividades, cheiros doces. Sou india, inline, impulsiva, sem nexo.
Sou doses de cahaça, pitadas de sumiço e memória de elefante.
Sou composta de carne, ossos, pele e essas coisas que quase todos também tem.
Sou chata, boba, brincalhona, carente, engraçada, feliz. É, muito feliz e nem tão boba assim.
Sou as músicas que ouço, os filmes que assisto, as besteiras que faço e as pessoas com as quais convivo. Eu convivo com muitas pessoas.

Sou do papai, da mamãe, da Carolzinha, do Vander, da Olga. Sou minha, só minha. Sou tua?

Sou aquilo que como. Eu como muito.
Sou muito, apesar de pequena.


Quem se conhece, se limita.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Só enquanto eu respirar...

Não que tenha me batido saudade ou algo do tipo, mas hoje por algum motivo eu me apeguei às coisas frias. Voltei para a neve, pras músicas que me fazem lembrar de um certo cachorrinho.
Voltei para fotos dos vizinhos, do francês, do priominho amado. É, eu realmente sinto falta daquele vozinha aguda perguntando " bitoinha a xente vai palonde?". Sinto falta das conversas no sofá vermelho, das longas caminhadas a 5 graus abaixo de zero até o Camelot.
Vestida na calça listrada eu me pego pensando em tudo o que eu vivi naquele lugar, no meu novo mundo. Ao mesmo tempo imagino todas as coisas que não fiz e que poderia ter feito, e tudo o que eu perdi aqui por ter ido. Tenho no momento um Bandeira mas gostaria mesmo era de Pessoa.
Uma cama que não é minha, uma parede de uma cor que não me agrada, livros que eu nunca li e que não me despertam o menor interesse. As mesmas roupas, as mesmas bolsas, ausência de um aroma. Nada de onibus azul às sete da manhã, nada de andar de meias ou de dançar salsa, tango, merengue.
O engraçado é que durante toda a vida estamos preocupados em construir nossas asas. Às vezes abrimos mão de mergulhos e passeios pelo desejo absurdo de poder voar. Enquanto nos preocupamos com nossas asas, sempre aparecem uns e outros que podem ajudar-nos ou, não. Vem inclusive aqueles com a pura intenção de nos arrancar algumas penas e, mesmo que involuntariamente esses são os que mais nos ajudam, os que nos abrem os olhos para reparar nos minimos detalhes.
Uma vez contruídas , somos incapazes de nos adaptar a elas. Parecem muito pesadas ou muito pequenas. Não acreditamos que ela vão realmente nos fazer voar. Parecem não fazerem parte de nós, porque realmente não fazem. Nos vemos desesperados e aí encontramos alguém capaz de arrancar pena por pena até ficarmos sem nada e acreditamos que isso é normal.
Novas pessoas, mas algumas ainda estão na mente, ainda pertencem ao coração. Essa minha mania de colecionadora não dá muito certo. É só magoa, tristeza tranformada em sorrisos. São máscaras e as famosas mentiras sinceras, são pedidos que nunca vieram, são presentes feitos por mim, são ligações no meio da noite para pessoas avulsas. Medo reprimido, carencia de colo de cuidado, de atenção.
Vontade de sumir, falta a coragem, vontade de decidir meu curso, falta o esforço, vontade de amar, falta alguém. Vontade de chorar e o que não falta são lagrimas.
Publicar em um livro cada fisgada dessa dor. Virar artista.


...Vou me lembrar de você!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mas você crê se quiser.

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure "
- Vinicius de Moraes.

E, sinceramente eu não vejo nenhum problema na intensidade dos sentimentos ou no exagero das emoções. Digamos que assim como Vinicius e Cazuza eu seja uma eterna adepta aos excessos.
Não ha nada mais sem graça do que pessoas apáticas, indiferentes. Não há gargalhada baixa que me faça rir ou "shh" que me faça calar. Não há paixão serena e tranquila que me faça amar e, definitivamente, não há amor finito que me leve ao esquecimento.
Esquecer, de fato, é um dom apenas para pessoas que sofreram lesões cerebrais. Veja bem, quando falo de esquecimento não me refiro à datas, à lugares ou às chaves em cima da mesa. Eu falo de um gosto, de uma música, de uma foto, um toque, um aroma. Eu falo a respeito dos cinco sentidos e do que eles são capazes de levar ao coração.
Tudo bem que os mais racionais e menos românticos insistam em dizer serem capazes de esquecer uma pessoa. Mas eu, particularmente, prefiro os tolos e acredito que entre lágrima e outra, somos muito mais felizes.

"Jogado aos teus pés eu sou mesmo exagerado
Eu adoro um amor inventado"
- Cazuza

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Requisitos.

Para ter lábios atraentes, diga palavras doces; para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas; para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos; para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia; para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho; pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas;lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo; a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.


- Audrey Hepburn

domingo, 12 de abril de 2009

Para os meus, os verdadeiramente meus

A saudade é maior pra quem fica, é mais pesada, mais dolorida. Quem vai, descobre novos lugares, conhece novas pessoas, prova novos sabores. Outra comida, outra bebida, o banheiro é diferente, a cama não tem cheiro de nada, a parede do quarto não tem pichações, o espelho não foi cenário de fotos.Pra quem vai, suportar a dor é mais leve e, eu tive que ir e voltar pra aprender isso.Quem fica permanece na mesma escola, com os mesmos pseudo-amigos. Quem fica, continua freqüentando os mesmo lugares, falando com as mesmas pessoas. Quem fica tem na cama um cheiro, na mesa da cozinha mil lembranças, no quarto, histórias pra contar. Cada lugar traz um pensamento, uma lembrança, uma falta imensurável. Hoje eu sei que nem a melhor comédia do mundo me faria sorrir, pois no cinema eu fico, e to sozinha. O sol não brilha com a mesma intensidade, as ondas já não são tão bem aproveitadas, o caminho de volta a casa é mais longo e as conversar passam a ser entre papel e caneta. Agora eu entendo perfeitamente o que Carolzinha quis dizer com aquele "eu não suportaria ficar aqui sem ti". Quem vai, mesmo não querendo, tem outras coisas com as quais se preocupar. Tem que se adaptar a nova escola tem que se adaptar ao novo clima, tem que fazer novos amigos, comprar novas roupas. Quem vai bebe sempre em um bar estranho, as ondas do mar não sabem mais que a sal e as mesas nas cozinhas, não passam de meros objetos. O problema em cativar as pessoas está nisso, cada um leva um pequeno pedaço do nosso coração e, enquanto ele está por perto isso não lhe parece fazer muita falta ou lhe causar muita dor, até que ele se vai e leva consigo esse pedacinho, fundamental.
Claro que nesse meio tempo virão outras pessoas das quais roubarás um pedacinho do coração na intenção de ocupar aquele buraco no seu. Entretanto são como peças de um quebra-cabeça, cada uma tem a sua combinação. Não se pode mudar. Dessa forma podemos fazer coleções de pedacinhos de coração, mas eles jamais servirão pra formar um inteiro. [green]Eu quero meus alguéns aqui comigo, e quero agora.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

15/03/08

Sono na aula de matemática, falta de criatividade e uma certa inquietação. Segredos que provavelmente serão revelados em um dia qualquer. Discussão sobre o amor já me fez quase perder um quase melhor amigo.
Entretanto foi tudo muito bom. Almoço ás três, tratando-se tanto de horas quanto de amigas. E.V.A. Pizza grande, calabresa e uma leve caminhanda no sol quente. São momentos como esses que me tiram da cabeça a vontade de desaparecer, são esses pequenos detalhes delicados e os cabelos desgastados pela tinta que tornam minhas manhãs mais especiais.
As pessoas costumam usar máscaras, normal. Costumam vir com frases feitas, falam o que leem em livros de auto-ajuda ou em revistas de fofoca. Porém não é de fato o que acontece, não é assim que se passam as coisas e a vida tampouco é tão beautiful, tão fácil.
Assistindo closer pela milesima vez me vem a mente as coisas que gosto e que acredito. Alice Ayres ou Jane Jones, não importa. Ela não é o nome que possui, não é a stripper que foi ou a garota rebelde dos cabelos cor de fogo. É apenas uma essência, capaz de mostrar aos outros que o amor não é feito de verdades ou mentiras, de sonhos ou frustrações. Não é composto somente por alegrias, por coisas em comum ou admiração. O amor é. Aparece com os segundos juntos ou distantes. O amor dura, e permanece. Aquele I don't love you anymore foi como que dito pela stripper, foi como cada mecha do cabelo cor de fogo.
Ela não crê naquilo que não vê. Por isso tenta tocar o amor, tenta sentir o seu aroma, tenta traduzi-lo através de palavras. E chora, e sofre, e perde o amor invisível.
Itálico

domingo, 22 de março de 2009

Perfil do orkut

Vamos dos pés a cabeça.Calço 35, salto alto só em festas chiques ou quando eu quero sair bonitinha. Geralmente havaianas, mas no momento prefiro os tenis. (qual é o plural de tenis?).Tenho as canelas finas e levemente tortas, mas já aprendi a conviver com elas e as amo, sao cheias de cicatrizes de quando era criança e outras que ganhei faz pouco tempo. Tenho dois joelhos, mas o direito já nao funciona muito bem. De vez em quando doi tanto que eu choro. (nao que meu choro venha dificilmente). Antes eu costumava reclamar da finura das minhas coxas, mas agora, depois de uns quilinhos a mais acho que to satisfeita. Gosto da minha bunda. ;DAntes eu era totalmente apaixonada pela minha barriga e eu nao preciso dizer o que me fez mudar de idéia. :(Visto 36 mas há algumas/muitas 38 que servem em mim.Sempre gosto de reparar na costa dos outros, mas detesto a minha. Nao tenho vontade de colocar silicone. (com essa frase subentende-se que estou feliz com o meu "busto") haha.Nunca fui muito observadora de pescoços, entretanto gosto de colares bonitos.Gosto de braços para os abraços, e de maos, ah, eu sou viciada em maos.Piro com queixos de bundinhas, como o do meu irmao. Tipo, piro meixmo *-*Amo minha boca e a dos outros. Nao gosto de labios finos, sei la, acho sem graça. Nunca tive carie, nunca usei aparelho e pretendo fazer clareamento. Gosto de sorrisos enormes que demonstrem muita felicidade.Para mim homens com nariz grande sao sexys, tipo muito sexys. O meu é pequeno com uma bolinha na ponta, nao gosto dele. Também nao reparo em bochechas, a nao ser que elas sejam demasiado grandes. (né marininha?) Queria ter uma pele de seda, entao comprei photoshop.Só olho nos olhos quando falo algo sério, gosto de olhos. Independentemente da cor ou do tamanho, há olhos grandes que sao bonitos, há olhos verdes que sao feios e há olhos pequenos e azuis que sao lindos. Meu olhos sao lindos, ja me disseram algumas vezes e eu acreditei. Enfim isso é relativo.Meu cabelo sempre tá embaraçado, ressecado e todos esses "ados", mas eu adoro meu cabelo. Meu cabelo é virgem :OTenho tara por ruivas e por garotos com o cabelo meio comprido e muito bagunçado. Detesto cabelo liso, acho o cumulo da sem gracice... Mas tem ñá sua exceçoes. Queria ter um filho com um ruivo de cabelo cacheado e olhos verdes, mas to achando cada dia mais dificil isso acontecer. :(Amo a cor da minha pele e acho um charme branquinhos do cabelo preto.

domingo, 8 de março de 2009

Doce Vingança

"Ela queria conhecer o mundo. Queria viajar por Londres, estudar em Milão, se apaixonar em Paris. Queria se perder entre as milhões de luzes da cidade e das estrelas, e rir à brisa gostosa, enquanto os cabelos esvoaçavam e os olhos se perdiam no horizonte. Ela tinha histórias para contar. Mas queria mais. Queria fazer história. Queria mudar o mundo. Queria se apaixonar. Queria um amor de virar a cabeça e fazer quebrar promessas. De magoar, chorar e amaldiçoar o mundo. E depois pedir desculpas, abraçar e se sentir conhecendo as estrelas - aquelas nas quais havia se perdido, certa vez em uma ruela de Paris. Ela não tinha medo. Às vezes pensava que podia voar. Ela queria mudar o mundo. E se apaixonar. Não sabia que era impossível. Foi lá e fez."


- Nora Roberts.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Somos suspeitos de um crime perfeito


Assim como num passe de mágica surge um principe encantado. Desses iguais aos dos contos de fadas, com olhos azuis e tudo, além de um bom humor contagiante e um romantismo sem igual. Nao me traz sapatinho de cristal, nem sobe a torre pelas minhas tranças e, muito menos precisa derrotar dragoes pra me ter nos braços. Chega mesmo é cuspindo agua na minha boca e enchedo o meu cabelo de nicotina. o.O
É, pode-se dizer que sete dias é tempo suficiente para cometer um crime horrendo. Tempo suficiente para o roubo de um coraçao, para uma invasao de propriedade, para um assassinato a tristeza, uma ostentaçao de alegria, para um homicidio em legitima defesa a carinhos, beijos e abraços e, para um sufocamento de amor. Sete dias sao ideais para um sequestro, de corpo e alma.
E depois, nada. Tudo se cai em um mero automovel grande e cheio de outras pessoas que estao cheias de outros sonhos, que estao cheios de outros obstaculos, que estao cheios de força de vontade. Tudo se vai, e aqui deste lado ficam dois olhos que estao cheio das mesmas lágrimas.
O corpo e a alma sao liberados do cativeiro, entretanto com danos (?) irreversíveis. O amor já nao é mais sufocado, apesar de o ter sido por tempo suficiente para causar-lhe nao a morte, mas pelo menos um adormecimento profundo. Os carinhos, beijos e abraços já nao mais lutam pela sobrevivencia. A alegria já nao mais se ostenta, a tristeza consegue ressussitar mesmo sem beijos encantados, as barreiras da propriedade invadida continuam derrubadas, porém tudo já está completamente vazio. O coraçao foi corretamente devolvido a seu respesctivo dono. E agora, a saudade, que até entao nao havia entrado na trama, se transforma em uma testemunha do crime, acompanhando o reu e a vitima indistintamente por um longo tempo.
E aqui estao as provas...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

;(

Mas, pra quem sempre gostou de água, lágrimas sao apenas salgadas consequencias...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

E ela me deu, um sorriso trazendo paz

Uma mochilinha roxa do reggae, é isso que eu terei eternamente pra lembrar dela.
E dizer que ela estava sempre sorrindo, dizer que sempre contagiava as pessoas, dizer que era uma das melhores companhias no reviver e nas cachaceiras da vida, seria algo um tanto quando clichê e repetitivo. Isso todos nós já sabemos. E é isso que faz da vida algo tao surpreendente.
As pessoas estao sempre a conhecer as outras superficialmente, conseguimos definir quem nos rodeia com simples e vazios adjetivos. Conseguimos dizer que fulana é santinha, que cicrana é C.D.F e que aquele outro é super baladeiro. No msn, ou no orkut, geralmente iniciamos uma conversaçao com um " oi, tudo bem? ", e recebemos um " tudo otimo e ctg? "
As pessoas sempre estao otimas, felizes, bem. E, ainda que tentemos ser sinceros, ainda que respondamos algo do tipo " nao, eu to mal ", ao longo da conversa nos chamarao de infantil, nos dirao que isso ou aquilo nao é motivo pra tristeza e/ou depressao. Se dissermos que estamos sofrendo ou com o coraçao partido, receberemos um " menina, tem muito homem nesse mundo" " nao vale a pena ficar triste por quem nao te merece " " tu só tens 17 anos, procura curtir a vida ". Ou entao como minimo ouviriamos coisas do tipo " ah, tu nao ten do que reclamar, tem tudo e bla bla bla, para de ser pessimista"
É, somos quase sempre superficiais, e talvez por isso nao entendemos o porquê de algumas coisas acontecerem. Nos pareceria muito obvio, que aquele garoto sempre calado, fechado, feio e esquisito, trancado no seu proprio mundo e cheio de problemas, de um dia pro outro se matasse. Estamos sempre atentos pro obvio, e fechamos os olhos pro inesperado.

Que estejas em um mundo melhor que esse, flor de lis.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Peisarinho (L)

" O homem ideal me dá colo mas nao me faz dependente de seus carinhos e cafunés - ao contrário, me incentiva a transpor problemas e encontrar soluçoes. Tem a rara habilidade de saber ouvir e dizer o que é necessário, bom ou a dura e intransponível realidade. Compreende a diferença entre estar presente e fazer companhia e prefere ficar sozinho a estar de alma ausente. Nao é prolixo nem tenta impressionar, por isso é deliciosamente verdadeiro, simples e interessante. Entende que preciso da sensaçao indescritivelmente libertadora de sumir por algumas horas para depois desejar estar de volta para ele.
Nao exige a todo instante meu lado risonho porque sabe, como sabe de tantas outras coisas nao ditas em sentenças ou discursos, que os dias ruins fazem parte de mim. Nota minhas sutis alteraçoes de humor e, sensato, cala-se ao meu lado olhando para a TV. E nao exige explicaçoes porque possui aquela calma sabedoria que me impele naturalmete em sua direçao.
O homem ideal me da bronca quando abuso da minha independência ou como chocolate demais e depois reclamo do peso. Compra sorvete light e evita discussoes posteriores.
O homem ideal canta. Nao precisa ser afinado, mas sussurra cançoes que, num dia qualquer, descobrimos ambos gostar. Também bebe. Meio pinguço, e daqueles que ficam charmosos de matar com um copo de vinho nas maos e maravilhosamente sacana três doses acima do normal. Enterra os bons modos e bate a porta do quarto, sem tempo para que eu responda à pergunta nem sequer formulada. Adormce aconchegado a mim, mas nao suporta ficar agarrado durante toda a noite.
O homem ideal nao considera fraqueza dizer que me ama. Pede ajuda quando sente que o peso colocado sobre os seus ombros extrapalou sua força. E chora. Vive regido por sua consciência e, impulsivo, assassina a etiqueta e comete atos passionais. Entao faz besteiras, erra, engana-se. E nem por isso deixa de ser maravilhoso - apenas segue sendo magnífica e tropegantemente humano.
O homem ideal é imperfeito, numa imperfeiçao que combina exatamente com a minha... "

- Ailin Aleixo

Só falta ele entender isso...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Eu nao quero aquele, eu nao quero aquilo...

Nao que eu tenha medo do escuro, mas se puder deixe a porta somente encostada, ou a cortina entreaberta, ou o abajour aceso. É, talvez Cairê esteja certo a respeito da minha singularidade, ou talvez nao.Eu nao li todos os livros de Harry Potter, nunca assisti nem li esse tal crepusculo que tanto falam. Tambem ainda nao assiti o filme do batman que todos dizem ser mega bom por causa do coringa gato que morreu.Eu nao me vejo dentro de cinco anos, nao tenho a menor ideia do quero ser quando crescer, mas sei que vou ter uma casa de praia com a decoraçao rustica.Só sei desenhar casinha com uma arvore, entretando ontem um cara me disse que nao existe quem saiba ou nao desenhar, e isso me inspirou.Gosto das cores, das flores, das músicas, dos filmes estranhos. É eu sempre gosto de filmes muitissimo estranhos. :OQuando to estressada entro no meu mundo roxo e logo vejo que o vermelho e o cor de rosa, apesar de nao serem assim tao bonitos, sao essenciais. E falando nisso, dentro da minha tela de pintura, por esses tempos, houve umas gotinhas querendo escapar... Acontece que nao é como tinta guache na pele, se trata de tinta acrilica no papel e... Simplesmente nao sai. Fato.Mas se pode mesclar com outras, afins de se fazer uma nova cor. Os livros me encantam, mas eu nunca fui muito fa de poesia apesar de gostar muitissimo de Fernando Pessoa. Tenho tantos sonhos guardados em mim, que às vezes esqueço de viver dentro da realidade. Eu gosto de astrologia, embora o meu signo seja o da balança o que nao encaixa muito bem com a minha personalidade.
Queria profundamente sabe discernir entre o bem e o mal, entro o bom e o ruim... Nao que seja lá um avanço, mas já sei a diferença entre doces e salgados e por isso como batata frita com sorvete, pipoca com brigadeiro e tronquitos com cheetos.Tenho músicas de momentos, filmes de momentos, amigos de momentos, garotos (as) de momento. E agora, estou só, e espero que de momento.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A saudade, é um filme sem cor.


"Meu amor, minha flor, minha menina solidão não cura com aspirina tanto que eu queria o teu amor, vem me trazer calor, fervor, fervura me vestir do terno da ternura, sexo também é bom negócio, o melhor da vida é isso e ócio, isso é ócio.
Minha cara, minha Carolina a saudade ainda vai bater no teto, até um canalha precisa de afeto, dor não cura com penicilina. Meu amor, minha flor, minha menina, tanto que eu queria o teu amor, tanto amor em mim como um quebranto, tanto amor em mim, em ti nem tanto.
Minha cora minha coralina mais que um goiás de amor carrego destino de violeiro cego há mais solidão no aeroporto, que num quarto de hotel barato, antes o atrito que o contrato.
Telefone não basta ao desejo, o que mais invejo é o que não vejo, o céu é azul, o mar também. Se bem que o mar as vezes muda, não suporto livros de auto-ajuda, vem me ajudar, me dá seu bem.
Meu amor, minha flor, minha menina, tanto que eu queria o teu amor, tanto amor em mim como um quebranto, tanto amor em mim, em ti nem tanto."

Zeca Baleiro

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Nao se desama dando um mero tchau.

Correndo o risco de parecer clichê, afinal de contas nada mais abordado, falado e criticado do que o amor. Mas é que realmente o que aconteceu foi incrível.
Ontem, eu prometi ao meu primo que se ele nao chorasse quando eu arrancasse o dente dele, assitiriamos juntos a pequena sereia, pela milesima vez. Ele nao chorou e eu cumpri minha promessa, entretanto eu ja cansei dessa seriazinha ruiva e chata, já abusei a vozinha insuportavel dela no filme, nao aguento mais ouvir o meu primo falando dela como se ela fosse um ser perfeito. Entao, resolvi bancar uma de priminha malvada, e comecei a falar mal da pobre Ariel.
Disse a ele que ela já era velha, (pra quem nao sabe ela tem até filha, a Melody), disse também que era casada o que tirava todas as chances dele, disse que por ser metade peixe ela era fedorenta, disse que o cabelo dela tava ressecado e que a cara dela estava cheia de rugas, disse que comia algas e planctons, enfim tentei fazer na pobre criança uma lavagem cerebral. Mas a surpresa veio na resposta.
Ele simplesmente vira pra mim e diz que nao acredita, que tudo que eu tinha dito era mentira. Aí eu ainda mais malvada digo que é verdade, que no proprio filme ela está com o tal do Eric e com a filinha nos braços. Aí ele muito zangado pergunta o motivo de eu estar fazendo isso e falando essas coisas, aí eu disse " Rafinha, eu só quero que tu pare de amar essa sereia chata" nisso ele me respondeu de imediato "Eu acho que depois que tu me contou tudo isso e de ver ela com o Eric, eu posso até odiar ela um pouco, mas mesmo odiando muito eu amo ela mais. E também tu tem o cabelo feio e eu te amo, e a mamae tem rugas e eu amo ela, e a vovó é velha, e a Eleninha é chata e o papai come coisas estranhas"
É aí eu desisti, e me limitei a dizer "ah entao ta, continua amando ela, com o tempo isso passa"
" eu vou amar a Ariel pra sempre, quando eu crescer eu posso até esquecer de amar ela, mas vou continuar amando. "

E como eu sempre fui adepta a ideia de que crianças e bêbados só falam o que sentem, eu agora acredito que o amor nao acaba. :)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um outro dia um outro lugar...

Rapaz, isso de paixao é uma grande merda. Pra quê perder noites de sono? Pra quê ficar super contentinha ao ver uma janelinha subindo no msn ou a ouvir uma voz ao telefone? Pra quê ouvir músicas e pensar em alguém? Esperar respostas, esperar recadinhos, esperar e esperar e esperar. Chorar por besteiras, imaginar mil coisas ao mesmo tempo, sentir raiva, inveja, ciumes, saudade.Todo o bonus que uma paixao pode te oferecer, tu tambem podes conseguir sem ser necessario estar apaixonado. Beijos, abraços, carinhos, cartinhas e derivados. Entao, se apaixonar pra quê? Queria eu, ter a sorte de um amor tranquilo, mas, mesmo sendo muito fa de Cazuza acho que ele se equivicou ao crer que isso algum dia isso existiu.
Amores nao tem sabor de fruta mordida.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Excessivamente ,)

A melhor forma de evitar o sofrimento é simplesmente nao esperar nada de ninguem. Assim se uma pessoa que tu amas faz algo de maravilhoso, isso te deixará feliz. No entanto se essa mesma pessoa faz algo muito desagradavél, isso só vai te deixar surpreso ou como máximo um pouco triste.Tá, e quando consiguires fazer algo do tipo, me ensina ok?Entretanto, nao esperando nada de ninguém estamos livres nao só de chorar loucamente, como também de rir em excesso... Se tu és do tipo que curte um equilibrio, entao fikadik.

Mas particularmente, eu prefiro perder algumas noites de sono. Seja como seja.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Teu sorriso vou deixar na estante

Incrível como que em quatro meses se pode amadurecer o equivalente a quase uma vida inteira. Coisas que antes pra mim nao faziam o menor sentido ou nao passavam de frasezinhas clichês, hoje fazem parte da decoraçao do meu quarto o qual eu sempre encho de coisas tentando completar o vazio que faz uma cama e um cheiro todas as noites antes de dormir.Agora mais que nunca tenho a plena convicçao de que realmente tudo é relativo e, para quem antes sonhava com a neve, com roupas de frio, com cachecois e botas, hoje, já nao vê a hora de colocar os antigos biquinis (se é que ainda servem) e as lindas havainas.E mesmo querendo dizer o contrário, mesmo tentando fazer diferente, eu sou mesmo alguém totalmente adepta a rotinas afinal de contas todos nós gostando ou nao estamos presos a ela. Quebrar as regras de vez em quando é legal, mas a partir do momento que isso é algo repetitivo voltamos a tao (in)desejada rotina. Rapaz, o que eu sei é que eu ainda acho super estranho ir pra escola morrendo de frio, ter aulas de quimica no laborario e sentar sempre em dupla. Odeio almoçar tres da tarde mas gosto muito de comer paella.Assim, sem a menor intençao de fazer sentido...