sexta-feira, 24 de julho de 2009

Maracujina já não resolve...

Aconteceu algo incrível nesse exato momento.
Eu ia agora escrever algo depressivo e esgotante, ia falar o quanto é insuportável apaixonar-se e o quão louco e variado pode ser esse sentimento.
Eu ia agora aconselhar a cada um que cuide bem do seu coração mantendo-o saudável e afastando-o de qualquer ameaça de paradas cardiacas instantanêas, de qualquer possibilidade de encontrar/conhecer/reencontrar/reconhecer alguém que o faça bater mais forte ou que o deixe completamente gelado.
Eu ia agora lembrar o quanto é estressante não poder controlar as pernas que ficam bambas, ou o friozinho que dá na barriga, ou os olhos que ficam compenentrados em uma só coisa, ou as mãos que começam a suar.
Eu ia agora confessar o quanto eu sou neurótica, dramática, dengosa e carente quando estou apaixonada.
Eu ia agora mostrar que a paixão é um sentimento voraz, que é enlouquecedora, que pode seguir diferentes caminhos que vão desde a obssessão até o amor.
Eu ia agora dizer que não há definição exata para tal sentimento e que ele ataca as pessoas independentemente do momento, do lugar, ou de como ela se encontre. A paixão simplesmente surge, aflora e entra pelos poros como se fosse invandir todo o seu corpo dentro de instantes, e invade. É algo tão inseguro quanto equilibrar-se em uma corda bamba com um elefante sobre suas costas, levando em considerção o seu imenso medo de altura.
Eu ia agora dizer que apesar de ser um substantivo, não faz sentido algum se não estiver relacionado a um verbo e/ou de um adjetivo... Entre eles: esperar, lindo, desejar, louca, besta, idiota, querer, ter, ter, ter, perder.

É, eu ia dizer mas não vou mais. Sei também que se conselho fosse bom não seria de graça, mas...
Apaixone-se, corra esse risco.

Um comentário:

Vinicius Braga disse...

Eu ia dizer que to meio estóico em relação a essas coisas do coração. Mas acho que tanto faz pra ti. hahaha!