segunda-feira, 28 de março de 2011

"Mas as ondas não têm hora, morena...

E se eu ouço isso, eu me vejo, eu me espelho, eu me imagino em você. Eu te imagino em mim, eu te imagino comigo, eu imagino! Eu te desejo pra mim, e eu te quero pra mim, e eu te quero dentro de mim e eu te dividiria com uns poucos e bons, porque meu sentimento ultrapassa a posse. E eu me desespero e te espero e me visto e me dispo pensando em ti! E eu corro ao teu encontro, mas fujo do teu oi e forjo um adeus com medo de sofrer. E ainda assim eu sofro, por não saber fugir, por não saber forjar... Por só saber ficar ao teu lado sem que seja preciso insistir, sem que nem sequer seja preciso pedir! E assim tão perto e tão longe de ti e sem coragem de dizer o que acontece comigo mas ao mesmo tempo morrendo de vontade de saber o que se passa contigo. E sem saber agir, e sem saber o quê e como fazer... E querer fazer, e querer te atingir ou me atingir e me destruir ou me destacar pra ti, ou me fazer perceber, me fazer reparar, me fazer notar. Ser notada, te contar. E te fazer relembrar do que ainda não há. Não há recordações, ainda não há beijos de amor, ainda não há esse querer ilimitado, esse sentimento maltratado essa vontade de te ver. Tudo é tão rápido e passageiro que o teu silêncio e mistério me prenderam. E eu me surpreendo e embora eu negue a cada segundo que passa, eu só me prendo e me perco e te perco sem te ter...
O fato é que é intenso, profundo e lento, como uma lâmina a ferir e rasgar tudo por dentro, ou como uma onda do mar, a salgar, a molhar...


de partir ou de voltar"

Um comentário:

Anônimo disse...

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A number of them are гіfe ωith
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оn the οther hanԁ І ωіll certаinly сοme agaіn аgаin.


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